Ainda me lembro de cada um daqueles corpos,
que agonizavam desfalecidos ao chão
O que mais me fascinava era que não estavam mortos,
ficavam ali se debatendo em vão
Suas faces expressavam a morte,
pobres vadias sem sorte
Uma porém me marcou de forma peculiar,
com seu olhar de quem alguma hora me amou
E por me amar sua alma me ofereceu
porém eu desejava apenas ali, seu corpo devorar
Então no momento certo sobre seu corpo indefeso avancei,
ela recuou, tentou de toda forma escapar
mas no fim se rendeu
Pois me amava, e sua alma a mim entregou,
e era de meu direito me apossar dela,
absorvendo sua vida, até o último suspiro
Sua carne era tão macia quanto sua voz
E, quando seu sangue bebi,
naquele momento eu senti, o divino amor
terça-feira, 9 de setembro de 2008
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Um comentário:
Oi Carlos,
Rapaz, tenha mais dessas vontades de não fazer e continue fazendo.
Muito bom!
Um abraço!!!
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